A União Avícola abate atualmente 140 mil aves por dia, deste volume produzimos 80% de frango inteiro e 20% de cortes, possuímos um quadro de 900 colaboradores diretos. Para a atividade de abate de frango, possuímos as habilitações de exportação para Argentina, Coreia do Sul, Cuba,  Egito, Hong Kong, Iemem, Irã, Japão, Maurício, Mianma/Birmânia, Peru, Paraguai, Republica Popular da China, Uruguai e Venezuela.

PROCESSO DO FRANGO INTEIRO COM MIÚDOS.

Os frangos destinados ao abate, após o jejum e dieta hídrica, são carregados em gaiolas e transportados até o abatedouro. Após sua chegada à balança, registram-se as informações da carga (nome do integrado, GTA, placa do caminhão e quantidade de frangos) e recebe a documentação de lote denominado FAL  (Ficha de Acompanhamento do Lote) – (PCC1Q).

Posteriormente, a carga segue para o galpão de espera, onde aguarda o momento de se dirigir à plataforma de descarga. Em sua chegada, realiza-se a primeira avaliação das aves, ainda vivas, por um agente do SIF (Serviço de Inspeção Federal), o qual recebe os documentos de transporte das aves (Guia de Trânsito Animal – GTA e Boletim Sanitário – BS) analisando o histórico das mesmas.

Em seguida, as aves são liberadas para o abate. Os frangos vivos são então retirados das gaiolas, pendurados individualmente pelos pés em nórea transportadora automática, passando por um dispositivo de insensibilização através de eletronarcose. Logo depois de insensibilizados, são sangrados, passando pelo túnel de sangria por um período de no mínimo 3 minutos. Ainda pela mesma nórea passam pelo tanque de escaldagem com água com temperatura controlada. A depenagem é feita por depenadeiras automáticas e repasse manual, caso seja necessário. Após a depenagem, o SIF realiza a primeira inspeção post mortem, em seguida ocorre o transpasse automático para a nórea da evisceração que possui um disco de cortes que realiza o corte os pés das aves, dos quais são destinados para processamento (escaldagem, depilação e transporte através de bom automática para o resfriamento); em seguida as carcaças seguem para o setor de evisceração.

Na entrada da evisceração, as carcaças passam por um chuveiro inicial com água sob pressão. Em seguida passam pelo cortador de cabeças, onde as mesmas são direcionadas para área de resfriamento através de bomba transportadora. As carcaças então, são submetidas a equipamentos com capacidade de realizar a todas as operações automaticamente. As carcaças e as vísceras seguem por linhas separadas, porém sincronizadas. Carcaça e vísceras automaticamente passam pela inspeção dos auxiliares do SIF (Post Mortem) Na linha de vísceras (pacote de miúdos), o fígado, coração são extraídos da linha. Os miúdos após a sua separação e limpeza são encaminhados ao resfriamento.

As carcaças passam pela máquina de retirada de papo e traqueia e logo são encaminhadas para remoção do pescoço através de equipamento de desarticulação. As carcaças então passam pelo rolinho de retirada de pele do pescoço e sem seguida são submetidas a um repasse, denominado ponto de controle – PC. Assim na  nórea as carcaças  são encaminhadas para o sistema de lavagem  (Chuveiro n° 08) e em seguida as mesmas passam pela etapa de monitoramento PCC1B.  As carcaças revisadas  seguem pela nórea, passam pelo chuveiro de lavagem final e são descarregadas automaticamente no sistema de resfriamento com água gelada (pré-chiller, chiller e  chiller). As carcaças seguem para a esteira de rependura onde  são classificadas por qualidade, de forma visual e penduradas na nórea, onde ainda passam por período de gotejamento, sendo então destinadas para embalagem inicial ou sala de cortes.

No setor de resfriamento de miúdos/miudezas, estes são resfriados no sistema de chiller com água gelada, São embalados (1 moela, 1 fígado, 1 pescoço, 1 cabeça e 2 pés), sendo que estes pacotes são encaminhados por esteira automática até a linha do frango inteiro. Manualmente os pacotes são inseridos na cavidade interna da carcaça.

Na embalagem inicial as carcaças são embaladas, seguem para a embalagem secundária, onde são colocadas em fundos de caixa de papelão e logo pesadas em balanças aferidas. As caixas são encaminhadas para o túnel de retenção variável para serem congeladas (PCC 2B).

A verificação da temperatura das carcaças é realizada antes e após o congelamento. Os produtos após congelamento, são encaminhados para o detector de metal (PCC1F) e são paletizadas para posterior armazenamento em câmara de estocagem aguardando o momento de expedição.